quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Salve SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO




São Sebastião (França, 256 d.C. — 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).

De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), foi depois levado novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que lhe fosse espancado até a morte. Mesmo assim, ele não teria morrido.

Acabou sendo morto transpassado por uma lança.


São Sebastião, por Botticelli.Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: Historicamente o edito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece um pouco precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é vista, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.

O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval - surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); de resto, três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.

Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seus contemporâneos.

[editar] São Sebastião no folclore, na literatura e no cinema
São Sebastião foi o ícone de várias expressões artísticas. A Pintura há muito o nomeou como modelo de pintores da Renascença.

Na literatura, São Sebastião teve sua trajetória contada no livro "Perseguidores e Mártires" , do escritor italiano Tito Casini. Ainda na literatura, foi um dos personagens centrais do romance "Fabíola" (também intitulado "A Igreja das Catacumbas"), escrito em 1854 pelo Cardeal Nicholas Wiseman.

A Obra de Wiseman foi levado para as telas de cinema em 1949, num filme francês homônimo dirigido por Alessandro Blasetti, e estrelado por Michèle Morgan, e com o ator italiano Massimo Girotti no papel de São Sebastião. Um Remake cinematográfico do romance de Wiseman foi realizada em 1961, na Itália, com o título "La Rivolta degli Schiavi ("A Revolta dos Escravos ), dirigido por Nunzio Malasomma, e protagonizada pela estrela norte-americana Rhonda Fleming, tendo o romano Ettore Manni como o santo mártir.

Dia de homenagens a São Sebastião
Plantão | Publicada em 20/01/2010 às 08h53m
O Globo


RIO - As homenagens a São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, acontecem em várias paróquias da cidade. Na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, há missa de hora em hora. Às 10h, a celebração será feita pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. Às 15h, uma procissão sai do templo em direção à catedral, na Avenida Chile, Centro do Rio. O trajeto passa pelo Largo do Estácio, pelas ruas Estácio de Sá, Álvaro Reis, Frei Caneca e Henrique Valadares. Ao chegar à Praça da Cruz Vermelha, por volta das 16h, o prefeito Eduardo Paes junta-se ao cortejo. No local, o arcebispo do Rio vai fazer uma parada para abençoar os doentes internados no Instituto Nacional do Câncer.

Na sequência, a procissão passa pela Rua da Relação, pela Avenida Chile e chega até a catedral, onde a encenação ao ar livre do Auto de São Sebastião encerra a atividade. A peça, de Walcyr Carrasco, traz 22 atores no elenco e propõe uma reflexão sobre a violência.

A Igreja dos Capuchinhos fica na Rua Haddock Lobo 266, Tijuca. No local, há uma réplica da imagem de São Sebastião trazida por Estácio de Sá, na época da fundação da cidade do Rio. Devido à grande movimentação de pessoas, o estacionamento está proibido do lado esquerdo da Haddock Lobo e em outros trechos do entorno. A Guarda Municipal sugere que os fiéis usem transporte público para chegar ao local.

Trechos dos bairros Pilares, Del Castilho, Engenho de Dentro, Olaria, Cachambi e Ramos também serão interditados por conta das homenagens a São Sebastião. Na paróquia da Praça Manágua, em Bento Ribeiro, há missas de hora em hora. Todas as igrejas dedicadas ao santo recebem doações, nesta quarta-feira, para famílias carentes.

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