segunda-feira, 29 de março de 2010

voltando para CASA - Lulu Santos


Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Era só fechar os olhos
E deixar o corpo ir
No ritmo
Hiê! Hiê!...

Depois era um vício
Uma intoxicação
Me corroendo as veias
Me arrasando pelo chão
Mas sempre tinha
A cama pronta
E rango no fogão...

Luz acesa
Me espera no portão
Prá você ver
Que eu tô voltando pra casa
Me vê!
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez...

Às vezes é tormenta,
Fosse uma navegação.
Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não

Já dei meia volta ao mundo
Levitando de tesão
Tanto gozo e sussurro
Já impressos no colchão...

Pois sempre tem
A cama pronta
E rango no fogão, fogão!...

Luz acesa
Me espera no portão
Pra você ver
Que eu tô voltando pra casa
E vê! ê! ê! ê! ê!
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez...

Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Logo mais era um vício
Me arrasando pelo chão...

Pode ser que o barco vire
Também pode ser que não
Já dei meia volta ao mundo
Levitando de tesão...

Pois sempre tem
A cama pronta
E rango no fogão
Fogão! Fogão!...

Luz acesa
Me espera no portão
Prá você ver
Que eu tô voltando prá casa
Me vê! ê! ê! ê! ê! ê!
Que eu tô voltando prá casa...

Vêêêêêêêêêê!
Que eu tô voltando prá casa
Vê ê! ê! ê! ê
Que eu tô voltando prá casa
Outra veeeeeezz...

Eu tô voltando prá casa

domingo, 28 de março de 2010

Vento no Litoral - Legião Urbana

De tarde quero descansar,
Chegar ate a praia e ver
Se o vento ainda está forte
Vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção

Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
E quando eu vejo o mar,
Existe algo que diz,
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?

- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora


sábado, 27 de março de 2010

CONTO CARIOCA - Vinícius de Moraes

O rapaz vinha passando num Cadillac novo pela avenida Atlântica. Vinha despreocupado, assoviando um blue, os olhos esquecidos no asfalto em retração. A noite era longa, alta e esférica, cheia de uma paz talvez macabra, mas o rapaz nada sentia. Ganhara o bastante na roleta para resolver a despesa do cassino, o que lhe dava essa sensação de comando do homem que paga: porque tratava-se de um "duro", e era o automóvel o carro paterno, obtido depois de uma promessa de fazer força nos estudos. O show estivera agradável e ele flertara com quase todas as mulheres da sua mesa. A lua imobilizava-se no céu, imparticipante, clareando a cabeleira das ondas que rugiam, mas como que em silêncio.
De súbito, em frente ao Lido, uma mulher sentada num banco. Uma mulher de branco, o rosto envolto num véu branco, e tão elegante e bonita, meu Deus, que parecia também, em sua claridade, um luar dormente. O freio de pé agiu quase automaticamente e a borracha deslizou, levando o carro maneiroso até o meio-fio, onde estacou num rincho ousado. Depois ele deu ré, até junto da dama branca.
– Sozinha a essas horas?
Ela não respondeu. Limitou-se a olhar serenamente o rapaz do Cadillac, com seu olhar extraordinariamente fluido, enquanto o vento sul agitava-lhe docemente os cabelos cor de cinza.
– Sabe que é muito perigoso ficar aqui até estas horas, uma mulher tão bonita?
A voz veio de longe, uma voz branca, branca como a mulher, e ao mesmo tempo crestada por um ligeiro sotaque nórdico:
– Perdi a condução... Não sei... é tão dificil arranjar condução...
O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. Que criatura fascinante! Tão branca... Devia ser uma coisa branca, um mar de leite, um amor pálido. Suas pernas tinham uma alvura de marfim e suas mãos pareciam porcelanas brancas. Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho. Teve um gesto para ela:
– Vem... Eu levo você...
Ela foi. Abriu a porta do carro e sentou-se a seu lado. Fosse porque a madrugada avançasse, a noite se fizera mais fria e, ao tê-la aconchegada – talvez emoção – o rapaz tiritou. Seus braços eram frios como o mármore e sua boca gelada como o éter. Vinha dela um suave perfume de flores que o levou para longe. Ela se deixou, passiva, em seus braços, entregue a um mundo de beijos mansos.
Quando a madrugada rompeu, ele acordou do seu letargo amoroso. A moça branca parecia mais branca ainda, e agora olhava o mar, de onde vinha um vento branco. Ele disse:
– Amor, vou levar você agora.
Ela deu-lhe seus olhos quase inexistentes, de tão claros:
– Em Botafogo, por favor.
Tocou o carro. A aventura dera-lhe um delírio de velocidade. Entrou pelo túnel como um louco e fez, a pedido dela, a curva da General Polidoro num ângulo quase absurdo.
– É aqui – disse ela em voz baixa.
Ele parou. Olhou para ela espantado:
– Por que aqui?
– Eu moro aqui. Venha me ver quando quiser. Muito obrigada por tudo.
E dando-lhe um último longo beijo, frio como o éter, abriu a porta do carro, passou através do portão fechado do cemitério e desapareceu.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Por do Sol em Ipanema

terminar o dia assim até que é bom...

cadê a Feira ?

SEXTA , dia de Feira na

Praça N. Sra. da Paz


A Praça Nossa Senhora da Paz, que já se chamou Coronel Valadares, fica localizada no "coração de Ipanema" bairro de Ipanema, cidade do Rio de Janeiro. E tem em sua frente a Igreja de Nossa Senhora da Paz, a mais importante do Bairro. No centro da praça encontra-se um belíssimo monumento em homenagem a Joaquim Nabuco, de autoria do escultor Leão Veloso. A praça já passou por várias modificações, a última para seu gradeamento, depois da qual voltou a abrigar crianças e idosos em seus jardins.

quinta-feira, 25 de março de 2010

aventura ... passeio no SAARA




Muitas cores, sons, chamados, texturas, tamanhos, etnias, sabores,
coisas, comidas, pessoas... este é o SAARA




A Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega, SAARA, é uma área de comércio popular a céu aberto, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Composta por 1200 estabelecimentos comerciais, distribuídos em suas 11 ruas, abrange inúmeros ramos de atividade: confecções, cama, mesa e banho, brinquedos, ferragens, jóias, bijuterias etc...

Por se tratar de um centro comercial popular e por contar com um público médio de 70 mil pessoas por dia, motivo de orgulho dos comerciantes, a SAARA comercializa produtos de qualidade com preços extremamente convidativos, trabalhando com vendas por atacado e varejo.






A região onde é localizada a SAARA, mais precisamente a rua da Alfândega e adjacências, foi a área de escoamento dos navios chegados ao porto e onde se realizava a alfândega, vistoria e conferência das mercadorias. Daí o nome rua da Alfândega, recebido em 1716 após várias outras denominações.

Como era bem próximo ao porto, este local também serviu como abrigo aos inúmeros imigrantes sírios, libaneses, judeus, gregos, turcos, espanhóis, portugueses e argentinos, que chegaram ao Brasil no final do século XIX e início do século XX. Alguns deles, fugidos da primeira guerra mundial, descobriram no Brasil um país de paz, com perspectivas melhores para o futuro.

Começaram a trabalhar para sustentar suas famílias. Inicialmente, trabalhavam como mascates, que eram os vendedores ambulantes que carregavam maletas onde era encontrado de um tudo, e que comercializavam suas mercadorias nas ruas. Posteriormente fazendo a ligação entre a capital e o interior do Rio, e ainda desbravando outros estados.

Com o desenvolvimento de suas atividades, os mascates foram se estabelecendo em lojas que funcionavam no andar térreo de sobrados, onde a parte superior era utilizada como residência.

O comércio nesta região funcionava muito antes da fundação da Sociedade, que teve como principal objetivo, aumentar a voz ativa dos comerciantes locais junto ao poder público. Este fato ocorreu no então governo de Carlos Lacerda, que no intuito de remodelar o centro, construiria uma "Via Diagonal" que ligaria a Central do Brasil à Lapa, desabrigando todos os moradores daquela região.

A necessidade de protestar contra a reforma, fez com que os comerciantes se unissem na formação de uma sociedade, que reunindo mais força, pudesse ser melhor ouvida pelas autoridades e por sugestão do próprio governador, foi fundada a SAARA.

Os entendimentos da Sociedade com o governo e o sentido da preservação da arquitetura local, acabaram convencendo as autoridades e o projeto da "Via Diagonal", parte do Plano Agache, foi abandonado.

Encontramos ainda hoje na Saara, a mistura étnica dos primeiros anos de formação desta comunidade, acrescida, mais recentemente, de imigrantes chineses, coreanos e japoneses, que convivem harmoniosamente, respeitando religiões e crenças, sendo carinhosamente nominada como a pequena ONU brasileira.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Amanheceu um dia lindo, fomos à praia em Ipanema...

um cenário maravilhoso...uau !

deu até para espairecer um pouco.



Praia de Ipanema
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Praia de Ipanema

Localização Rio de Janeiro (RJ), Brasil

A praia de Ipanema localiza-se no bairro de Ipanema, na zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

Uma das praias mais conhecidas da cidade, perde em popularidade apenas para a praia de Copacabana, onde é realizado todos os anos o reveillon da cidade.

A praia de Ipanema inspirou o compositor Vinícius de Moraes quando lançou a canção Garota de Ipanema, da qual Tom Jobim foi responsável pela melodia.

A praia é um ponto de reunião do público jovem, principalmente próximo ao posto 9, frequentado por muitos artistas.

Além de ser um ponto de encontro tradicional para moradores e turistas, a praia é utilizada para a prática de diversos esportes. Entre as atividades favoritas estão o skiboard surf, frescobol, vôlei, futebol, futevôlei. Os principais campeonatos de vôlei de praia são transmitidos para todo o Brasil.

A praia de Ipanema é também palco de shows ao ar livre, que acontecem à noite perto do canal que divide o bairro do Leblon. Vão desde concertos de música clássica a apresentações de artistas consagrados. Em 2008, por exemplo, o concerto Bossa Nova 50 Anos contou com a participação dos maiores nomes do gênero musical, historicamente ligado ao bairro.

GAROTA DE IPANEMA

Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo sorrindo se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

Então anoiteceu e o calor nos fez ir ao SINDICATO DO CHOPP refrescar...

a pizza à francezinha ( à palito ) com alguns chopps foi fantástico !


NÃO FIQUE PERDIDO...

praias do Rio de Janeiro

TURISMO EM SALVADOR

TURISMO NO RIO DE JANEIRO

TURISMO EM SÃO PAULO